Do Rio Douro ao Lago Niassa - Confidências de um Pescador/Marinheiro

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Zé Povinho

Pode para muitos não fazer qualquer sentido, mas que tem um enorme sentido lá isso tem.
Admira-se aquela figura que tem um fascinio muito particular.
Admira-se aquela figura ratona e muito risonha, de estatura atarracda, porte desajeitado, um verdadeiro simplório de sorriso duvidoso e de olhar matreiro e espertalhão.
Aquela cara bochechuda e muito cvorada logo denuncia ser um amigo da pinga. todo aquele aspecto condiz com o resto: camisa aberta mangas arregaçadas, colete desabotoado, mãos nos bolsos das calças atrogalhadas e botainas ferradas à prova de fogo. Chapéu às três pancadas, baixo e derribado por cima das orelhas, barbicha à moda intonsa de orelha a orelha, todo aquele ti+o respira saúde, boa disposição, felicidade na modéstia do seu viver.
Chamaram a esta figura única " Zé Povinho" e, como já adivinharam, é uma das criações mais interessantes do grande artista que foi Rafael Bordalo Pinheiro.