Do Rio Douro ao Lago Niassa - Confidências de um Pescador/Marinheiro

sábado, 9 de julho de 2011

Igreja e o País da Esmola.

"Portugal tem de encarar-se como um país pobre"
Desde que me conheço que ouço estas invocações, propagandeadas pelos bem - instalados sejam eles na vida pública, privada ou eclisiástica deste nosso país.
Durante mais de quinhentos anos este mesmo país Portugal, foi um dos mais ricos impérios do Mundo.
Quem beneficiou de tanta riqueza?
A quem serviu séculos de escravatura abençoada pela grande maioria da Santa Madre Igreja?
Porque razão a Igreja na pessoa do cardeal Cerejeira sempre esteve ao lado do Estado Novo e quando ocorreu o 25 de Abril de 1974 Portugal era o país mais atrazado e mais pobre da Euroupa?
Sabe-se que a riqueza de um país não pode ser medida pelo seu tamanho ou pela riqueza do seu solo, mas pelo desenvolvimento cultural e intelectual do seu povo.
Era bom que o presidente da C. E. da Pastoral Social D. Carlos Azevedo olha-se para a proposta teológica e percebesse que o Amor e liberdade, são valores referênciados para um sociedade ao verdadeiro bem da pessoa humana, para poder viver em paz, praticar a solidariedade e a defesa do bem comum.
Estes valores deveriam ser fomentados, para que a justiça, a fraternidade e a igualdade deixassem der ser utopia.
Urge implantar o país católico que pratica os ensinamentos do cristianismo, e acabar com aquele que sempre  põe os desprotegidos do lado da esmola. 

3 comentários:

Anónimo disse...

Quem beneficiou de tanta riqueza?!... Com tantas Igrejas Portuguesas espalhadas pelo mundo... Eu díria que a classe eclesiástica foi certamenta uma delas!
Valdemar Alves

Piko disse...

Nem mais Valdemar!...

Observador disse...

As coisas hoje não se comparam ao tempo de Cerejeira e companhia, não sou frequentador de Igrejas mas pelo que julgo saber, há varias Instituições ligadas á Igreja Católica que estão neste momento em força na ajuda aos que mais estão a sofrer com a crise provocada pela Banca, esta por sua vez vai mamando da coisa Publica até á ultima gota, e sacando até ao ultimo tostão o depenado Zé Pagante.
Um abraço
Virgilio