Do Rio Douro ao Lago Niassa - Confidências de um Pescador/Marinheiro

segunda-feira, 7 de março de 2011

Fazia falta um dia Assim

Desde há muitos anos que deixei de acreditar nas previsões da nossa metereologia ou serei eu, que estou quase sempre onde não chove, quando eles a anunciam.
Apesar de terem 50% a jogar a seu favor, são mais as vezes as que não acertam do que aquelas em que as suas previsões se concretizam.
Claro que a culpa não cabe aos metereologistas, mas sim ao satélite quase primário que lhe fornece essa fonte onde eles suportam as suas previsões.
Ainda bem que não acertaram nas suas previsões chuvosas e vai daí ; hoje esteve um dia espectacular. Para se tornar mais atractivo até o mar colaborou, não permitindo que o vento soprasse forte e impondo que a ondulação estivesse calminha.
Assim muitos outros, tal como eu: optaram por passarem a tarde junto ao mar, uns caminhando, outros deliciando-se com a acalmia que se fazia sentir espraiando-se nas areias.
Também os pescadores se fizeram reprersentar, tal como alguns mascarados principalmente crianças a fazerem lembrar a época carnavalesca.
Assim tornou-se num dia diferente  e a mim fez-me voltar à memória aqueles meus carnavais dos primeiros anos, aqueles que quando o rio dava umas Lampreias e Sáveis, o meu avó lá me ía dando uns tostanitos para comprar uma bombita ou duas e  um rolito de serpentina. Mais tarde e enquanto não havia graveto, lá se arranjava um bocadito de carvão para enfarruscar a cara às raparigas. Mais tarde e nos bombeiros de Entre-os-Rios lá se  aproveitava os bailaricos bem animados por esta ocasião.
Sendo que recordar é viver, eu hoje revivi vários anos d´outros tempos passados a escassos metros do Rio Douro, fosse aqueles passados em Cancelos e nos Bombeiros em Entre-os-Rios etc.etc.
Espero que amanhã no Douro e com a pedalada de hoje ainda o sinta com mais força.

2 comentários:

Tintinaine disse...

Mas olha que falam em chuva para hoje também!!!
Leva o guarda-chuva!!!

Edum@nes disse...

Nos tempos das tecnologias rascas, quando eu, ainda, era um jovem que andava perdido nas planincies alentejanas. Cujas imagens das televisões eram as "estrelas, ou os relâmpagos" durantes as noites claras ou escuras, conforme as estações do ano.
Lembro-me de ouvir a meteorologia para o dia seguinte através da rádio, e raramente o meteorologista se enganava nas provisões.
Era no tempo em que os homens, ainda, talvez, acreditassem uns nos outros?
Um abraço
Eduardo.