Por vezes interrogo-me se junto ao Rio e ao Mar, serei apaixonado ou louco.
Esta ligação ao Rio e tudo o que dentro das suas margens se movimenta desperta em mim um impulso que quase sem nada fazer quando dou por mim estou dentro de água.
De há uns tempos a esta parte normalmente munido com o respectivo colete de salvação, mas por vezes acontece e quando o caudal é maior e a corrente é mais forte, nada mais que dois coletes, como aconteceu por exemplo quando da queda da ponte de Entre-os -Rios.
A vida é assim.
Ás vezes o coração dói na falta não sei de quê?
Nada tão grande.
Talvez algumas migalhas de amor e de carinho...
Se de tempos a tempos a vida recua, na esperança de que tomemos posse dela com mais ânimo.
É o grito de um coração paciente, que não espera nada do que o dinheiro compra.
Talvez isto seja a compensa da doce paz e do reconhecimento.
3 comentários:
Ai, ai...!
Cuidado que essa nostalgia não te faz bem ao coração!
Ó Comandante...
Esqueces que sou Sportiniguista...
Do coração não morremos seguramente.
Um abração molhadinho de grande amizade e um óptimo fimde semana para ti e todos os que te são queridos.
Pelo rio apaixonado,
És feliz junto ao mar
Marinheiro aventurado
Nõa de deixes apanhar.
Pelas ondas inimigas,
Que do mar saiem loucas
Por não ir em cantigas
São muitas e não poucas.
Para aos outros contar,
Como tudo aconteceu
Se a onda o arrastar
De pouco ou nada lhe valeu.
Se o não pode evitar,
Também, nada, vai dizer
Sua paixão vive no mar
Seu coração está a sofrer.
A vida é mesmo assim,
Nossa luta continua
Contra a pobrza sem fim
Vamos todos para a rua.
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