No dia hoje 23 de Janeiro que completo mais um aniversário quero agradecer aos meus grandes amores de criança e a razão da minha existência e felicidade de ter nascido e vontade e alegria de continuar a viver.
Quem vai para o Rio abastece-se em terra
Esta é a verdadeira produtividade lucrativa de exportação. Comer o que se produz.
Este feitiço próprio dos Rios
Envolto com segredos tais
Douro teve amor dos meus Tios
De Avós Irmãos e meus Pais
Assobiava o ventos nos anjerós
Que trazia gratas recordações tais
Ouvindo o clamar dos meus Avós
Como minhas conversas com meus Pais
Vi no Barco um tal Timoneiro
Que com a espadela vinha a peijar
Era o Quim Ferreira, o Barqueiro
Que por mim neto, estava a chamar
Acordei vim ver à Janela
Vi as águas do rio a ondular
Então vi o tal barco à vela
Percebi que não estava a sonhar
Remava o Agostinho Ferreira
Sempre com muita canseira
A ânsia era chegar à Sardinheira
Para levantar a sua Cabaceira
Então a remar do lado direito
Do esquerdo também a remar
Era para manter o barco direito
E minha Mãe na proa a comandar
Lá sempre sentada na chileira
Escoando água com bartedouro
Vinha a minha avó Guida Ferreira
Deitando a água p´ró Rio Douro
Esta minha cumplicidade e amor recíproco com este rio que me viu nascer, já que pela ocasião do meu nascimento e pela cheia que ocorria passava a sua margem a uma escassa centena de metros.
3 comentários:
Morar numa casa com umas vistas destas é como se um gajo estivesse num cruzeiro... Belíssimas fotos!
Valdemar Alves
Parabéns mais uma vez!
Entretido com as fotos... Esqueci-me de dar OS PARABÉNS AO FOTOGRAFO!
Valdemar Alves
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