Dedico este trabalho ao meu futuro neto, que neste momento está a ser gerado. Contando a sua mãe "minha filha" com cinco meses de gravidez.
Nos tempos terriveis que atravessamos de crise em que é preciso apertar o cinto e cortar a todas as despesas, lutar com uma enorme ginástica económica, é digamos que quase obrigatório os filhos recorrerem aos pais, para que fiquem com os netos à sua guarda.
Como se sabe, nem é este a melhor solução para as crianças que, desde pequeninas, precisam de regras, de aprender a viver com os outros, e de entenderem que não são o centro do Universo. Se não é o melhor para as crianças então muito menos será para os avós. Que em muitos casos tal como os pais das crianças trabalham. Mas quando os avós explicam que não podem, por muito que os ame, porque vão trabalhar de manhã e por vezes entram casa já com noite cerrada, todos olham para eles como se estivessem diante de uma aberração da natureza.
Ninguém os defende, porque se calhar também eles precisam de alguém a quem deixar as crianças.
2 comentários:
Estou a ver que te estás a preparar psicologicamente para o papel de avô.
Não te preocupes que vais gostar!
Sêr avô é como um gajo sêr pai outra vez e tenho a certeza que o Valdemar irá gostar de o sêr. Mas também tenho a certeza que o Valdemar irá ter de deixar 1 ou 2 blogues pelo caminho... Porque ser avô requere TEMPO E PACIÊNCIA!
Valdemar Alves
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